quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ocupação/Campo do Meio/MG: Despejo, não/Audiência Pública/ALMG/Vídeo 4/D...





Acampamentos do MST, em Campo do Meio: Despejo, não. Audiência Pública/ALMG – Vídeo 4/Dr. Willian Santos: “Não vai haver derramamento de sangue, como em Felisburgo”. 22/11/2018.

Audiência Pública foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para discutir a Liminar de Reintegração de Posse expedida por Juiz da Vara Agrária contra o Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de Minas. Trata-se de um conflito agrário que se arrasta há anos, desde que a antiga Usina de Ariadnópolis decretou falência, deixando trabalhadores sem receber salários, somando mais de 300 milhões de dívidas trabalhistas. Os trabalhadores decidiram ocupar as terras abandonadas, ociosas e nelas continuarem trabalhando e produzindo, como forma de garantir seus direitos. Essa arbitrária e injusta decisão judicial, se mantida, terá consequências desastrosas e desumanas: serão destruídos 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão e mandioca, 40 hectares de horta e 520 hectares de café. A produção agroecológica, orgânica é o diferencial do trabalho nessas terras. Além disso, centenas de casas, currais e quilômetros de cerca serão derrubados. Tudo o que os camponeses e camponesas do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos) do MST construíram em décadas de trabalho será destruído. São 3.900 hectares com quase 2.000 trabalhadores/as fazendo a terra produzir. São 450 familias totalmente integradas nessas terras, onde tem, inclusive, uma Escola Estadual em pleno funcionamento. Não restam dúvidas de que essa liminar de reintegração de posse é imoral, ilegal, e fere totalmente o principio da dignidade humana ao desconsiderar a vida dessas famílias no Quilombo Campo Grande, durante 20 anos. Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Willian Santos, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, que afirmou que documentos apresentados pelas famílias sobre seu trabalho e a produtividade das terras serão utilizados para reforçar o Agravo de Instrumento pela revisão da decisão judicial. Dr. Willian foi também incisivo ao afirmar que “não vai haver derramamento de sangue”, lembrando o massacre de Felisburgo/MG.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

Quilombo Campo Grande/MST/MG: A terra produz e reergue Campo do Meio/Víd...





Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio/MG: Fazendo a terra produzir, a Ocupação reergueu a cidade de Campo do Meio. Audiência Pública na ALMG. Vídeo 3: Fala de Tiãozinho do MST. 22/11/2018.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, Audiência Pública para debater a gravíssima e injusta ameaça de despejo das 450 famílias de Sem Terra do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos), do MST, que ocupam há 20 anos o mega latifúndio da antiga usina Ariadnópolis (3.900 hectares), em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. A Usina Ariadnópolis, que faliu em 1996, deixou milhares de trabalhadores/as sem receber salários e os direitos trabalhistas e deixou também a terra abandonada, sem cumprir qualquer função social. As dívidas ultrapassam 300 milhões de reais. Com a Ocupação, trabalhadores e trabalhadoras buscaram a garantia dos seus direitos. São 11 Acampamentos em um latifúndio de 3.900 hectares, com quase 2.000 trabalhadores/as que cultivam na terra o café orgânico Guaií e diversos outros produtos, sem agrotóxicos, de forma agroecológica. Nesse vídeo, a intervenção do vereador Sebastião Mélia Marques, o Tiãozinho do MST, que reafirmou a produtividade da terra com o trabalho dos camponeses e camponesas, lembrando que essa produção é que fez reerguer a cidade de Campo do Meio, movimentando a economia, contribuindo para o seu desenvolvimento em todos os setores.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Ocupação Chico Rei/Ouro Preto/MG: O direito à moradia com segurança e di...





Ocupação Chico Rei, em Ouro Preto/MG: O direito à moradia com segurança e dignidade. 04/7/2018.

Aproximadamente 70 famílias fazem parte da Ocupação Chico Rei, em Ouro Preto, MG, acompanhada pela Central de Movimentos Populares (CMP). A Ocupação Chico Rei começou em 25/12/2015, com a ocupação das terras da siderúrgica Novelis, antiga Alcan, transnacional produtora de alumínio. Vale ressaltar que as terras foram cedidas à Noveli, pelo município, como incentivo à geração de empregos. Como a empresa fechou as portas, o justo é que as terra retornem ao município, ao povo. As famílias permaneceram nesse terreno por um mês e migraram para o terreno da antiga FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor) de Ouro Preto, onde permanecem. As terras da antiga FEBEM pertencem ao Estado de Minas Gerais e estão cedidas à Prefeitura de Ouro Preto, em regime de comodato, desde 1999. A Prefeitura abandonou tudo e as terras, em sua maioria, foram griladas. A Ocupação está instalada em uma pequena parte da área. As famílias lutam pelo direito de construir suas moradias com segurança e dignidade nessas terras e fazer desse espaço um bairro novo, bem planejado, uma vez que Ouro Preto, cidade patrimônio cultural da humanidade, empurra os pobres para áreas de risco, já que não oferece política pública de moradias populares e um grande número de famílias não consegue sobreviver sob a pesadíssima cruz do aluguel. O nome da Ocupação - Chico Rei - é em homenagem a uma grande liderança negra. Chico era rei de uma tribo na África, foi capturado, trazido para o Brasil, feito escravo, juntou dinheiro e comprou sua liberdade e de seus companheiros. É justo, ético e necessário que o Governo de Minas Gerais e a Prefeitura de Ouro Preto se posicionem em favor das famílias da Ocupação Chico Rei, que exercem seu legítimo direito de lutar pela moradia em terras públicas e ociosas, para que essas terras cumpram sua função social e lhes garantam viver com segurança e dignidade. O Poder Público não deve e não pode render-se a interesses do capital, à especulação imobiliária. É preciso servir ao bem comum e respeitar o direito fundamental e sagrado a que todas e todos têm direito: a moradia.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ouro Preto, MG, 04/7/2018.
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Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas dest...







Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas destelhadas. Ajude! 24/11/2018.

Muitas famílias das Ocupações-comunidades da Izidora em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco) tiveram suas casas destelhadas pelas fortes chuvas e fortes rajadas de ventos nos últimos dias. Nesses últimos dias, fortes temporais causaram destruição e até mesmo mortes na cidade de Belo Horizonte. Na região da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, muitos moradores tiveram suas casas destelhadas, entre outros estragos, e passam por sérias dificuldades. São famílias sem recursos financeiros para colocar novas telhas ou endividadas por tentar fazer os reparos necessários, sem condições de quitar as dívidas, já que o pouco que ganham é insuficiente até mesmo para sua sobrevivência diária. Essas famílias precisam de ajuda urgente e contam com a solidariedade de pessoas de boa vontade para que, dentro do menor prazo possível, possam reconstruir o telhado de suas casas e retomar sua rotina de luta e resistência com o abrigo necessário. Nesse vídeo, o depoimento de moradores das Ocupações-Comunidades da Izidora sobre os estragos causados pelos temporais, suas dificuldades, seu apelo. Entre os depoimentos, também a intervenção de Charlene, da coordenação da Ocupação-Comunidade Rosa Leão, que fala da situação da Ocupação após os temporais e muito nos sensibiliza ao falar também do apoio à luta das 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, e da ajuda que essas famílias prestaram às Ocupações- Comunidades da Izidora, em tempos ainda mais difíceis de resistência, fornecendo-lhes grande quantidade e variedade de alimentos produzidos nas terras dos Acampamentos. Muitas famílias da região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, precisam de socorro urgente. Faça a sua parte nessa corrente de solidariedade.

Quem puder ajudar as famílias das Ocupações da Izidora, favor entrar em contato com:
*Josi (Ocupação Helena Greco) - WhatsApp: 0xx31 98748 1736 *Charlene - (Ocupação Rosa Leão) - WhatsApp: 0xx31 98575 5745 *Édna - (Ocupação Esperança) - WhatsApp: 0xx31 98541 2758
*Lu - (Ocupação Vitória) - WhatsApp: 0xx31 98965 6115

ou com frei Gilvander (gilvanderlm@gmail.com)

“Solidariedade é o amor em movimento.”

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 24/11/2018.
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sábado, 24 de novembro de 2018

Ocupação do MST/Campo do Meio/MG: despejo, NÃO! ALMG/Dr. Afonso Henrique...







Ocupação
do MST em Campo do Meio/MG: na ALMG - Dr. Afonso Henrique, procurador do MP/MG:
"Trabalhadores rurais transformam terra abandonada em vida digna".
Vídeo 2. 22/11/2018.

Aconteceu dia 22 de novembro
de 2018, uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG), na Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Cristiano
Silveira (PT). O assunto: ameaça gravíssima e profundamente injusta de despejo
de 450 famílias de Sem Terra do MST, acampadas há 20 anos no latifúndio de
3.900 hectares da ex-usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, no sul de Minas
Gerais. Essas 450 famílias estão totalmente inseridas na terra, da qual
sobrevivem e fazem girar a economia da região, com produção agroecológica de
diversos produtos, inclusive o Café Guaií, principal produto cultivado, que tem
o diferencial de ser totalmente agroecológico. Moradores da Ocupação lotaram o
Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira na ALMG, local da audiência, para
pedir apoio contra a ordem de reintegração de posse e garantir sua permanência
na terra. Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Afonso Henrique de Miranda
Teixeira, Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional
das Promotorias de Justiça de Conflitos Agrários, que defendeu os trabalhadores
e as trabalhadoras rurais do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de
Minas Gerais. Dr. Afonso Henrique foi enfático ao afirmar que o acampamento é
um exemplo a ser seguido no Brasil, já que os trabalhadores “transformaram uma
terra abandonada em vida e vida digna.” O Procurador de Justiça afirmou ainda
que o Ministério Público vai atuar no sentido de reverter a decisão do TJMG.
*Vídeo original das
gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de
Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
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Quilombo Campo Grande do MST/Sul de MG/ALMG/Dep. Rogério Correia/Vídeo 1...





Quilombo Campo Grande do MST, ameaça de despejo no sul de MG. Na ALMG, Dep. Rogério Correia - Vídeo 1. 21/11/2018.

A Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em atendimento ao requerimento do Dep. Estadual Rogério Correia, do PT, realizou Audiência Pública no dia 22/11/2018 para debater sobre Ação de Reintegração de Posse do latifúndio da massa falida da ex- usina Ariadnópolis, ocupado por 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas. Moradores da Ocupação lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira na ALMG, local da audiência, para pedir apoio contra a ordem de reintegração de posse e garantir sua permanência na terra onde produzem grande quantidade de alimentos agroecológicos e têm sua vida inserida na terra, inclusive com Escola Estadual lá instalada. Nesse vídeo, a intervenção do Deputado Rogério Correia (PT), que defendeu um acordo entre as instituições para que a liminar de reintegração seja derrubada e as famílias tenham respeitado seu direito de permanecer na terra. Para ele, já se passaram duas décadas do início da ocupação, as famílias já estão estabelecidas, fizeram construções, produzem no local, e não é justo despejá-las agora.
*Vídeo original das gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
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domingo, 18 de novembro de 2018

Povo Indígena Kiriri no MPF, em Pouso Alegre, MG: A conquista da terra é...





Povo Indígena Kiriri no MPF: Para os Povos Indígenas, a conquista da terra é vida. 06/11/2018.

Lideranças e apoiadores do Povo Indígena Kariri, da Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, MG, em retomada de terras do Governo do Estado de Minas Gerais, em nome da UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), participaram, no dia 06/11/2018, de reunião no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, para discutir a situação da tribo Kiriri . Atualmente, 38 índios ocupam uma área destinada à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Caldas (MG). Segundo o MP, já foi feito um pedido de suspensão da liminar que dava a reintegração de posse à UEMG. O caso está na justiça desde março de 2017, quando os índios chegaram do interior da Bahia ao Sul de Minas. Em outubro de 2018, eles receberam um novo mandado de reintegração de posse que determinava que saíssem do local até o fim de outubro. Segundo a Professora Joana Beatriz Barros Pereira, Diretora da UEMG em Caldas, sul de Minas, que na reunião representou a Reitora da Universidade, Professora Lavínia Rosa Rodrigues, a área de 60 hectares deve permanecer com a tribo. Uma nova reunião de conciliação deve ser marcada entre os kiriri e o Governo do Estado para definir os detalhes do acordo de cessão das terras.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Pouso Alegre/MG, 06/11/2018.
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Direito à terra é de quem nela trabalha: Quilombo Campo Grande/MST/Campo...





O direito à terra é de quem nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.

Determinação judicial absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse, autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55 mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região, no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis, reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade, exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Resistência e clamor por justiça: Quilombo Campo Grande/MST, em Campo do...





Resistência e clamor por justiça. Despejo, não. Quilombo Campo Grande (MST), em Campo do Meio, sul de MG. 2ª Parte/07/11/2018.

Aproximadamente quinhentas famílias do MST, há 20 anos dando função social a um latifúndio de 4 mil hectares, terra da ex-usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de MG, correm o risco de serem despejadas, por decisão judicial injusta e inconstitucional. Essas famílias, distribuídas em 11 Acampamentos, integram o Quilombo Campo Grande, e já contam com infraestrutura de energia elétrica, casas de alvenaria e produzem uma grande diversidade de produção agroecológica A decisão judicial de reintegração de posse, além de desalojar cerca de 500 famílias, causará a destruição de 1200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora - 40 hectares de horta agroecológica e 520 hectares de café, centenas de casas, currais, quilômetros de cercas e 20 anos de histórias de luta pela terra. Em 25 de setembro de 2015, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou o decreto n. 365/2015 desapropriando por interesse social a maior parte do latifúndio da ex-usina Ariadnópolis, pavimentando juridicamente o caminho para a conquista da integralidade das terras da Ariadnópolis pelo MST. Dia 09 de março de 2016, aconteceu mais uma conquista: o governador Pimentel assinou um 2º decreto (n. 107/2016) desapropriando outra área da Ariadnópolis para fins de reforma agrária. Entretanto, a queda de braço entre Latifúndio e Sem Terra, que acontece há muitas décadas, continuou. Dia 23 de novembro de 2016, o Órgão Superior do TJMG rejeitou o Mandado de Segurança que questionava o Decreto n. 365/2015 do Governador Pimentel. Contudo, um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. Nesse vídeo, a segunda parte da reportagem feita com depoimentos de Sem Terra e apoiadores em mobilização à porta do Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde foi realizada a audiência em que foi confirmada a ação de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 1...





Quilombo Campo Grande (MST) em Campo do Meio, sul de MG: Terra pra quem nela trabalha. Despejo, não. 1ª Parte. 07/11/2018.

Cerca de 500 famílias do Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul do estado de Minas Gerais, há 20 anos ocupando, trabalhando e produzindo a terra, estão sob ameaça de despejo iminente, depois de decisão judicial favorável à reintegração de posse, em audiência realizada no Fórum de Campos Gerais, MG, no dia 07/12/2018. Um desfecho inaceitável para um dos conflitos agrários mais antigos do país. As 500 famílias dos 11 Acampamentos tiveram do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a promessa de tornar o Quilombo um assentamento, mas foram surpreendidas por essa nova ameaça de despejo. O Governador Pimentel assinou decreto desapropriando por interesse social os 3.900 hectares do latifúndio da ex-usina Ariadnópolis visando assentar as 500 famílias que há 20 anos ocupam o mega latifúndio da Ariadnópolis, mas o poder judiciário impugnou o decreto e, pior, levantou Liminar de Reintegração de posse, uma injustiça que clama aos céus. As 500 famílias do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de MG, já contam com infraestrutura de energia elétrica, casas de alvenaria e produzem uma grande diversidade de produção agroecológica, como café, muitas variedades de milho, feijão, hortaliças, frutas, sementes orgânicas, gado, galinhas, porcos, além de remédios naturais, produzidos com plantas medicinais por eles/elas cultivadas. A safra anual do café Guaií, cuja marca é conhecida em todo o Brasil e também no exterior, chegou a 510 toneladas por ano. Essas 500 famílias geram, com seu trabalho, soberania alimentar, não apenas para quem produz e vive na terra, mas também para milhares de pessoas do município de Campo do Meio e da região, que passaram a ter acesso a um alimento saudável, sem veneno e de qualidade. Os 11 acampamentos também geram distribuição de renda. A terra traz dignidade para cerca de 500 famílias, mais de 2.000 pessoas. É injusta, imoral, extremamente desumana e inaceitável essa decisão judicial que ignora toda uma história de luta pela terra, de resistência, de trabalho, de construção de cidadania e dignidade para atender interesses de grandes fazendeiros, políticos e empresas do agronegócio da região. As 500 famílias vivem na área da falida usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, embora ainda possua dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. Nesse vídeo, a primeira parte de registro feito com depoimentos de Sem Terra e apoiadores em mobilização à porta do Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde foi realizada a audiência em que foi confirmada a ação de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
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domingo, 11 de novembro de 2018

Barragem de Itaipu, no Paraná: Violência contra indígenas, passado e pr...





Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná: Violência contra povos indígenas guarani no passado e no presente. 2ª Parte - 16/10/2018.

A maior hidrelétrica do mundo em termos de geração de energia, Itaipu, localizada no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, com 36 anos de funcionamento, apesar da imensa riqueza gerada nessas três décadas, foi incapaz, até hoje, de saldar a dívida que gerou com a remoção de 47 comunidades indígenas dos Povos Guarani para a formação de uma imensa barragem, lago artificial. a hidrelétrica e barragem de Itaipu tem um nome em língua guarani que significa “pedra que canta”, e foi construída em pleno território indígena, em lugar onde, há séculos, os cronistas e historiadores registram a presença de grupos guarani. Estima-se que quase 100 comunidades guarani – falantes dos dialetos nhandeva (conhecidos como Avá-Guarani) e mbya – sofreram o impacto da instalação da usina, e a imensa maioria delas até hoje não recebeu compensação adequada pelos territórios tradicionais que perderam: mais de 80 mil hectares, só do lado brasileiro, segundo cálculos de estudiosos. E esse fato se agrava ainda mais: além de não terem cumprido com suas obrigações legais pelo alagamento do território indígena, a empresa continua desrespeitando os direitos dos Povos Indígenas Guarani e, mais que isso, persegue, humilha, ameaça, violenta, negando-lhes, sobretudo, o direito ao território que lhes pertence por legítimo direito. Com sua população significativamente diminuída, de 6 mil para 1800 parentes, os indígenas guarani seguem em resistência na luta por seus direitos, apesar da grande dificuldade de sobrevivência, uma vez que lhes são negados o direito ao trabalho, o acesso às políticas públicas, entre outros direitos fundamentais. Esse vídeo registra a segunda parte do depoimento/denúncia de Júlia Navarro, Assessora Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), llson Soares, Cacique da Aldeia Tekoha Y'Hovy, em Guaíra/PR e de Oscar Benitez, Cacique Ava Guarani , de Itaipulândia/PR, que participaram da reunião da Comissão Nacional de Defesa dos Defensores de Direitos Humanos e enfrentamento à Criminalização dos Movimentos Sociais, em Brasília/DF, no dia 16/10/2018 e denunciaram a situação de injustiça, violência e opressão sofridas pelas aldeias dos Povos Indígenas Guarani, na região oeste do Paraná, praticadas e/ou motivadas por latifundiários do agronegócio da região e por grupos ligados à Itaipu.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Brasília/DF, 16/10/2018.
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Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígen...





Barragem de Itaipu, no oeste do Paraná, viola direitos de Povos Indígenas Guarani. 1a Parte - 16/10/2018.

A maior hidrelétrica do mundo em termos de geração de energia, Itaipu, localizada no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, com 36 anos de funcionamento, apesar da imensa riqueza gerada nessas três décadas, foi incapaz, até hoje, de saldar a dívida que gerou com a remoção de 47 comunidades indígenas guarani para a formação de uma imensa barragem, lago artificial. A hidrelétrica e barragem de Itaipu tem um nome em língua guarani que significa “pedra que canta”, e foi construída em pleno território indígena, em lugar onde, há séculos, os cronistas e historiadores registram a presença de grupos guarani. Estima-se que quase 100 comunidades guarani – falantes dos dialetos nhandeva (conhecidos como Avá-Guarani) e mbya – sofreram o impacto da instalação da usina, e a imensa maioria delas até hoje não recebeu compensação adequada pelos territórios tradicionais que perderam: mais de 80 mil hectares, só do lado brasileiro, segundo cálculos de estudiosos. E esse fato se agrava ainda mais: além de não terem cumprido com suas obrigações legais pelo alagamento do território indígena, a empresa continua desrespeitando os direitos do Povo Indígena Guarani e, mais que isso, persegue, humilha, ameaça, violenta, negando-lhes, sobretudo, o direito ao território que lhes pertence por legítimo direito. Com sua população significativamente diminuída, os indígenas guarani seguem em resistência na luta por seus direitos, apesar da grande dificuldade de sobrevivência, uma vez que lhes são negados o direito ao trabalho, o acesso às políticas públicas, entre outros direitos fundamentais. Esse vídeo registra a primeira parte do depoimento/denúncia de Júlia Navarro, Assessora Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), llson Soares, Cacique da Aldeia Tekoha Y'Hovy, em Guaíra/PR e de Oscar Benitez, Cacique Ava Guarani , de Itaipulândia/PR, que participaram da reunião da Comissão Nacional de Defesa dos Defensores de Direitos Humanos e enfrentamento à criminalização dos Movimentos Sociais, em Brasília/DF, no dia 16/10/2018 e denunciaram a situação de injustiça, violência e opressão sofridas pelas aldeias do Povo Indígena Guarani, na região oeste do Paraná, praticadas e/ou motivadas por latifundiários do agronegócio da região e por grupos ligados à Itaipu.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Brasília/DF, 16/10/2018.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Povo indígena Tuxá em luta pelo território, em Buritizeiros, MG: "A Terr...





Povo indígena Tuxá em luta pelo território, em Buritizeiros/MG: "A terra é mãe!". 09/10/2018.

Há três anos, parte da Comunidade Indígena Tuxá, na aldeia Tuxá Setor Bragagá, se encontra em uma Retomada (Ocupação) na fazenda Santo Antônio, no distrito da Cachoeira da Manteiga, município de Buritizeiro/MG, próximo à confluência do rio Paracatu com o rio São Francisco. Os indígenas Tuxá estão há 65 anos na região de Pirapora. Foram trazidos de localidades atingidas pela barragem de Itaparica, no Rio São Francisco, em Rodelas, na Bahia, para Minas Gerais pela liderança Tuxá Mestre Roque, Os Tuxá reivindicam a fazenda Santo Antônio, de propriedade do Estado de Minas Gerais, bem como o acesso às políticas públicas a que têm direito. Eles querem produzir nessa terra, plantar e colher para sobreviver, manter as suas tradições culturais, sua história. Em uma Nota Oficial da comunidade datada de 23 de novembro de 2015, os Tuxá denunciam o clima de tensão provocado por latifundiários da região que, ao longo dos anos, vêm explorando a terra em retomada, dela fazendo uso indevido para criação de gado, matança de animais silvestres, desmatamento, sendo percebido ali vestígios de atividade madeireira e de carvoaria, entre outras formas de devastação ambiental. Nesse vídeo, o depoimento da Cacica Anália Tuxá, que participou de Reunião com representantes do Governo de Minas Gerais, juntamente com outras lideranças dos Povos Indígenas em Minas Gerais e agente de pastoral da Comissão Pastoral da Terra (CPT), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, no dia 09/10/2018. Na pauta da Mesa, a luta dos povos indígenas em Minas Gerais por direitos e pela posse das terras em retomada, terras antes ociosas, sem cumprir qualquer função social e que, para os Povos Indígenas, são fundamentais para sua sobrevivência e sua (re)existência.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 09/10/2018.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Luta do Povo Indígena Kiriri, em Caldas/MG: Despejo, não. Respeito aos D...





Luta do Povo Indígena Kiriri, em Caldas/MG: Despejo, não. Respeito aos Direitos. 09/10/2018.

No dia 09 de outubro de 2018, lideranças de diversos Povos Indígenas que vivem em Minas Gerais estiveram em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa, sede do Governo do Estado de Minas Gerais, para reunião da Mesa de Negociação, em luta por seus direitos. Os Kiriri, os Pataxó, os Kamakã Mongoió Hã-Hã-Hãe e os Tuxá ocupam terras ociosas do Estado de Minas Gerais e lutam pela posse dessas terras que não estavam cumprindo qualquer função social e, por legítimo direito, lhes pertencem. Nesse vídeo, a manifestação do Coordenador Regional da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) – MG/ES, antropólogo Dr. Jorge Luiz de Paula, e de frei Gilvander Moreira, da Coordenação Estadual da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), em defesa do Povo Indígena Kiriri, que, desde março de 2017, ocupa terras da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), que não cumpriam qualquer função social e, recentemente, foi surpreendido com Ação de Reintegração de Posse, pela UEMG. O Povo Indígena Kiriri deu a essas terras nova paisagem e energia de vida, porque essas terras têm a ver com sua ancestralidade, sua história, sua cultura, com sua sobrevivência e a sobrevivência das futuras gerações. É urgente, justo e ético que essa ação de reintegração de posse seja suspensa e um processo de negociação seja encaminhado pela Mesa de Negociação do Governo do Estado de Minas Gerais, conforme Decreto Governamental de setembro/2018 que regulamentou a Lei 13.604/2001, que trata de reintegração de posse.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI e de Reginaldo Júnior. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 09/10/2018.
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