quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Mineração na Serra da Piedade, Caeté, MG: mais um crime, mais uma ferida...





Mineração na Serra da Piedade, em Caeté, MG: mais um crime, mais uma ferida. Dom Walmor/BH. 23/1/2019.

O dia 22 de fevereiro de 2019 entrará para a História como o dia em que o Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), do Governo de Minas Gerais, por meio da Câmara de Atividades Minerárias (CMI), autorizou mais um crime hediondo: a concessão de Licença Prévia concomitante com a Licença de Operação para a mineradora AVG Empreendimentos Minerários Ltda. minerar na Serra da Piedade com lavra a céu aberto com tratamento úmido, ou seja, crucificar no altar do ídolo mercado a Serra da Piedade, patrimônio histórico, natural e religioso de mineiros e brasileiros, sede da Basílica de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do estado de Minas Gerais. A conselheira Teca e o conselheiro Júlio Grillo explanaram de forma bem embasada que não havia a menor possibilidade de concessão das Licenças Prévia e de Instalação, ‘por mil motivos’, entre eles o fato do IBAMA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Conselho do Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade não terem dado anuência.
Mesmo sendo um patrimônio histórico, paisagístico, natural e religioso do Estado de Minas Gerais, a Serra da Piedade já sofre com a devastação – enorme cratera - que a mineradora Brumafer deixou ao fazer “lavra predatória”. Por grande luta popular iniciada em 2001, foi fechada em 2005 e o passivo ambiental foi deixado lá na Serra da Piedade e precisa ser recuperado. Foi essa a “desculpa” que a AVG, que comprou a Brumafer na ocasião, usou e continua usando para conseguir licença para minerar. A Serra da Piedade na área pretendida pela AVG é essencial para o abastecimento de água de comunidades abaixo, como sitiantes, agricultores familiares e moradores do distrito de Ravena, em Sabará, que já vivem situações de escassez hídrica. E a AVG em seus estudos informou não haver nenhum usuário de água abaixo de onde pretende retomar as atividades de mineração, conseguindo assim a concessão por parte do Estado da totalidade de uso de água superficial e subterrânea.
A Serra da Piedade é protegida por três tombamentos, como patrimônio natural, histórico e paisagístico, em nível municipal (Caeté), estadual e federal. Por isso, o IPHAN e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) têm o dever de cuidar desse patrimônio e esperamos que não deem licença para reabrir mineração na Serra da Piedade.
A Serra da Piedade é responsável por parte significativa do abastecimento d’água de Belo Horizonte e região metropolitana (RMBH), que já perdeu o Rio Paraopeba – morto pela Vale e pelo Estado -, que era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A cratera que a Brumafer deixou lá na Serra é um passivo ambiental que precisa ser recuperado, mas jamais com mais mineração. Mesmo com a falta de anuência do IBAMA, do IPHAN e do IEPHA, o jovem que presidia a sessão repetia sempre que estava cumprindo uma decisão judicial e, assim, usava a decisão judicial como escudo para encobrir ilegalidades que eram levantadas. Aliás, não tem sido rara a utilização de liminares judiciais pelas mineradoras para pautar processos de licenciamento ou para garantir que as reuniões de deliberação das licenças transcorram ainda que o processo administrativo encontra-se pendente de pré-requisitos indispensáveis. Ou seja, o judiciário também tem sido cúmplice de devastação socioambiental protagonizada pelas mineradoras. A retomada da mineração na Serra da Piedade, município de Caeté, MG, abre mais um crime e mais uma ferida no coração de Minas Gerais e dos mineiros. É o que afirma Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, em um de seus pronunciamentos sobre a decisão do Governo de Minas Gerais, que, por meio da CMI/COPAM com a maioria de seus conselheiros, atendeu os interesses do capital e dos capitalistas, em detrimento da vida, da cultura, da religiosidade, da sacralidade das águas e da terra. 23/2/2019.
Cf. também o artigo "A Serra da Piedade gera vida; CMI/COPAM e Mineradoras, morte", de frei Gilvander, no link:


Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CRIME DA VALE/ESTADO EM BRUMADINHO/MG: IRRESPONSABILIDADE/Prof.Klemens/P...





Irresponsabilidade, arrogância técnica e desvalor das vidas marcam crime da VALE, com autorização do Estado, em Brumadinho/MG. Final da entrevista com Prof. Dr. Klemens e Profa. Dra. Andréa Zhouri, da UFMG. 26/1/2019.

Em entrevista a frei Gilvander, da CPT, o professor Dr. Klemens e a professora Dra. Andréa Zhouri, ambos do GESTA (Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais) da UFMG, comentam sobre as negligências nas análises dos processos de licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais, que, via de regra acontecem, com os “malabarismos” burocráticos para acelerar a concessão do licenciamento, além de total desrespeito com as questões socioambientais, com a vida para atender exclusivamente os interesses econômicos, os interesses do mercado, a fúria gananciosa das mineradas, apoiadas, descaradamente, pelo Estado. Nesse vídeo final da entrevista, gravado por frei Gilvander, o professor Dr. Klemens e a professora Dra. Andréa, falam de suas expectativas e pequenas esperanças após o crime hediondo praticado pela Vale, com licença do Estado, a partir das 12h28 do dia 25/1/2019, em Brumadinho/MG. Para Klemens e Andréa, é fundamental que o Estado, conselheiros e a sociedade em geral, sejam capazes de aprender com essa tragédia e suas gravíssimas consequências e cuidem melhor do meio ambiente, respeitando assim a dignidade da vida, em toda sua biodiversidade.

Filmagem e condução da entrevista: frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.

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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Rompimento de barragens: Falha da governança ambiental/Profa. Andréa Zho...





Profa. Dra. Andréa Zhouri, da UFMG: "Rompimento de barragens acontece por falha da governança ambiental." 26/1/2019 - Vídeo 1.

Em entrevista a frei Gilvander, da CPT, a professora Dra. Andréa Zhouri, do GESTA (Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), afirma que há, via de regra, negligências nas análises dos processos de licenciamento ambiental no Estado de Minas e no Brasil, “malabarismos” burocráticos para acelerar a concessão do licenciamento, além de total desrespeito com as questões socioambientais, com a vida para atender exclusivamente os interesses econômicos, os interesses do mercado, a fúria gananciosa das mineradoras, apoiadas, descaradamente pelo Estado.

Aqui, o vídeo 1 gravado por frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, com registro da 1a parte dessa entrevista. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

“Licenciamento ambiental decente é necessário”/Professor Dr. Klemens/UFM...





“Licenciamento ambiental decente, baseado em estudo de qualidade, é necessário para o desenvolvimento, senão você cria o subdesenvolvimento.” É o que afirma o Professor Dr. Klemens, da UFMG, em entrevista a frei Gilvander. Vídeo 2 – 26/1/2019.

 Descaso, irresponsabilidade, desrespeito e submissão às mineradoras marcaram a reunião do Conselho de Política Ambiental (Copam), da Secretaria de Meio Ambiente e Política Sustentável (Semad) de Minas, em 11 de dezembro de 2018. Entre os projetos apresentados para o licenciamento estava a ampliação da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG, cujas barragens se romperam no dia 25 de janeiro de 2019, às 12h28, ficando registrado como um dos maiores crimes e um dos maiores acidentes de trabalho da história da humanidade. A maioria dos conselheiros, convenientemente indiferentes à gravidade do que era discutido na reunião, simplesmente ali estava para dar o seu SIM aos interesses das mineradoras e aos interesses escusos do Estado. Com 8 votos a 1, a licença da mina do Córrego do Feijão, assim como as outras, foi aprovada. Entre os conselheiros e conselheiras, o único voto contrário à licença foi de Maria Teresa Corujo, a Teca, que justificou o seu voto com eloquente pronunciamento, questionando a falta de um estudo mais aprofundado para concessão das licenças, num verdadeiro clamor para que se fizesse uma análise rigorosa, com mais tempo, em relação aos riscos socioambientais implicados nessa permissão. O representante do IBAMA que, junto com o representante do CEFET, optou pela abstenção do voto, alertou na reunião que a barragem da mina do Córrego do Feijão não oferecia risco zero e qualquer negligência ou descuido poderia provocar o rompimento. Foram vencidos pela maioria que escolheu atender aos interesses do “deus mercado”, do capital, tornando-se, portanto, cúmplices desse crime hediondo da VALE e do Estado, que trouxe morte e devastação, cujas consequências gravíssimas em todo o ecossistema massacrado são imensuráveis. Em entrevista a frei Gilvander, da CPT, o geógrafo professor Dr. Klemens Laschefski, do GESTA (Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que acompanhou o trâmite do processo no Copam para assessorar famílias da região que faziam reivindicações por mais segurança, expõe sua avaliação da reunião. Para ele, houve negligência na análise do processo, “malabarismos” burocráticos para acelerar a concessão do licenciamento, além de total desrespeito com as questões socioambientais, com a vida para atender exclusivamente os interesses econômicos, os interesses do mercado, a fúria gananciosa das mineradoras, apoiadas, descaradamente pelo Estado.

Aqui, o vídeo 2, gravado por frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, com registro da segunda parte dessa entrevista. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Estado de MG a serviço das mineradoras/Prof. Dr. Klemens/UFMG/Vídeo 1 - ...





Arbitrariedade e estratégias do Estado de MG e aliados favorecem mineradoras nos licenciamentos e colocam em risco a vida. Entrevista com o prof. Dr. Klemens Laschefski, da UFMG. Vídeo 1 – 26/1/2019.

 Descaso, irresponsabilidade, desrespeito e submissão às mineradoras marcaram a reunião do Conselho de Política Ambiental (Copam), da Secretaria de Meio Ambiente e Política Sustentável (Semad) de Minas, em 11 de dezembro de 2018. Entre os projetos apresentados para o licenciamento estava a ampliação da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG, cujas barragens se romperam no dia 25 de janeiro de 2019, às 12h28, ficando registrado como um dos maiores crimes e um dos maiores acidentes de trabalho da história da humanidade. A maioria dos conselheiros, convenientemente indiferentes à gravidade do que era discutido na reunião, simplesmente ali estava para dar o seu SIM aos interesses das mineradoras e aos interesses escusos do Estado. Com 8 votos a 1, a licença da mina do Córrego do Feijão, assim como as outras, foi aprovada. Entre os conselheiros e conselheiras, o único voto contrário à licença foi de Maria Teresa Corujo, a Teca, que justificou o seu voto com eloquente pronunciamento, questionando a falta de um estudo mais aprofundado para a concessão das licenças, num verdadeiro clamor para que se fizesse uma análise rigorosa, com mais tempo em relação aos riscos socioambientais implicados nessa permissão, O representante do Ibama que, junto com o representante do CEFET, optou pela abstenção do voto, alertou na reunião que a barragem da mina do Córrego do Feijão não oferecia risco zero e qualquer negligência ou descuido poderia provocar o rompimento. Foram vencidos pela maioria que escolheu atender aos interesses do “deus mercado”, do capital, tornando-se, portanto, cúmplices desse crime hediondo da VALE e do Estado, que trouxe morte e devastação, cujas consequências gravíssimas em todo o ecossistema massacrado são imensuráveis. Em entrevista a frei Gilvander, da CPT, o geógrafo, professor Dr. Klemens Laschefski, do GESTA (Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que acompanhou o trâmite do processo no Copam para assessorar famílias da região que faziam reivindicações por mais segurança, expõe sua avaliação da reunião. Para ele, houve negligência na análise do processo, “malabarismos” burocráticos para acelerar a concessão do licenciamento, além de total desrespeito com as questões socioambientais, com a vida para atender exclusivamente aos interesses econômicos, aos interesses do mercado, à fúria gananciosa das mineradoras, apoiadas, descaradamente pelo Estado.

Aqui, o vídeo 1, gravado por frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, com registro da primeira parte dessa entrevista. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Peregrinação ao lado do rio Paraopeba, morto, até o Velho Chico, em Mina...





Peregrinação ao lado do rio Paraopeba, morto, até o Velho Chico, em Minas Gerais. 29/1 a 02/2/2019

De 30 de janeiro a 02 de fevereiro de 2019, integrantes da CPT (Comissão Pastoral da Terra), do CPP (Conselho Pastoral de Pescadores), do MNPP (Movimento Nacional de Pescadores e Pescadoras Artesanais) e da Cáritas Regional Minas Gerais percorreram o trajeto da lama tóxica do crime da mineradora Vale e do Estado, que matou o rio Paraopeba, até o Velho Chico, o rio São Francisco, já em agonia há algum tempo na UTI, para verem de perto os rastros de destruição do hediondo crime causado pela VALE, com autorização do Estado, a partir de Brumadinho, MG, dia 25/01/2019 às 12h28. Com seu percurso seguido pelos peregrinos, o rio Paraopeba faz ele também sua peregrinação... de agonia e morte. Suas águas que antes refletiam vida e esperança de dias melhores para tantas comunidades ribeirinhas que dele dependiam para sua sobrevivência, hoje seguem levando veneno, lixo tóxico, destruindo vidas... É inegável que essa contaminação já chegou ao rio São Francisco. As águas do Velho Chico já não são as mesmas, sua coloração já está mudada e, conforme depoimentos, seus peixes podem já estar contaminados. Nessa peregrinação, as marcas de um dos maiores crimes ambientais e um dos maiores acidentes de trabalho da história da humanidade. Os passos dos peregrinos testemunham sofrimento, angústia, incertezas, sonhos destruídos, esperanças perdidas... Exige-se justiça. É preciso que todos os responsáveis sejam punidos, quem autorizou a mina de Córrego do Feijão, quem renovou a licença, deputados e governadores, secretários de Estado, o presidente da Vale, diretores da VALE e todos técnicos que assinaram documentos falsos que criavam capa de legalidade. Punir somente "peixe pequeno" será deixar abertas as comportas para crimes maiores. Em qualquer outro lugar do mundo, o presidente da Vale, diretores da Vale, agentes públicos responsáveis pelas licenças já teriam sido presos. Exigem-se medidas urgentes de atendimento eficiente e responsável às famílias das vitimas e às comunidades massacradas. São urgentes e necessárias as ações de luta por direitos. Um grande mutirão, reunindo os movimentos sociais populares, as pessoas de boa vontade, as forças vivas da sociedade precisa ocupar todos os espaços da sociedade para, em lutas coletivas e massivas, frear o dragão da mineração que está pondo em colapso as condições objetivas de vida. Tantas vidas ceifadas não podem ser esquecidas. Da lama da morte é preciso brotar ressurreição. A peregrinação continua... em defesa da vida em toda sua biodiversidade, contra as mineradoras, contra toda opressão do poder do capital e dos capitalistas que, em detrimento da vida, seguem fazendo jorrar lama, jorrar morte!

* Filmagem: Vinícius Gomes, da Cáritas Regional MG. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Crime da VALE e do Estado/Brumadinho/MG: Silêncio, não. Luta, sim, pela ...





Para o crime hediondo da VALE, com autorização do Estado, a partir de Brumadinho/MG, nem um minuto de silêncio, e sim toda uma vida de luta em defesa da vida! 1º/2/2019.

No dia 1º de fevereiro de 2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e membros da Equipe Técnica do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, estiveram em Brumadinho, MG, e no Distrito do Córrego do Feijão, onde se localizavam as barragens rompidas pela irresponsabilidade da VALE e do Estado, conversaram com famílias de vítimas desse crime tragédia, com sobreviventes, colheram depoimentos de moradores e estiveram também no local que se tornou um verdadeiro cemitério, com muitos corpos sepultados pela lama tóxica, cujas vidas foram espoliadas, massacradas pela ganância e pelo poder do capital. Lá, bem no local desse crime anunciado, encontraram o prefeito de Brumadinho, Avimar Barcelos – o Nenen da Asa – com quem tentaram conversar. O cenário de dor e comoção por tantas vidas ceifadas antes do tempo, fomenta também grande indignação diante da fala incoerente de um prefeito que diz lamentar as mortes, mas defende as mineradoras, responsáveis por essas mortes. Um prefeito que fala nas lições não aprendidas com o crime de Mariana, em 2015, mas concorda com a minério-dependência do município e a defende, supervalorizando o capital, os impostos pagos ao município pelas mineradoras, mesmo que isso signifique perda drástica da qualidade de vida e risco permanente à vida em toda sua biodiversidade. Ver hoje um município antes com grande vocação à agricultura familiar, que convivia de forma harmoniosa com a natureza, com a água límpida do rio Paraopeba a saciar tantas sedes, ser lembrado como local onde ocorreu um dos maiores crimes ambientais da humanidade em número de vítimas, dói fundo na alma e fortalece em nós a certeza de que esse sistema mortífero que é o capitalismo precisa ser freado. O cenário é triste, é de dor, mas os corpos ali sepultados não têm e não terão nenhum minuto de silêncio da nossa parte. Para eles, toda uma vida de luta por direitos, em defesa da vida em toda sua biodiversidade. Esses corpos sepultados na lama e pela lama tóxica do capital e dos capitalistas, são para as pessoas de bem e para todas as forças vivas da sociedade sementes a germinarem, florescerem e frutificarem ressurreição!

*Vídeorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito de Córrego do Feijão, 1º/2/2019.
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Prefeito de Brumadinho, MG, defende minério-independência e quer só abra...





Na cena do crime, Prefeito de Brumadinho, MG, defende minério-independência e quer só abrandar. 1º/2/2019.

Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, no local onde aconteceu o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, a partir das 12h28 do dia 25\01\2019, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem. Na cena do crime da Vale e do Estado, encontraram o prefeito de Brumadinho, MG, e gravaram entrevista com ele, que defende a mineriodependência e propõe apenas abrandar o sistema de morte. Eis o que está aqui nesse vídeo reportagem.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Vem aí a XXII Romaria das Águas e da Terra de MG/Arquidiocese de Uberaba...





Vem aí a XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, a ser realizada na cidade de Romaria, Triângulo Mineiro, Arquidiocese de Uberaba/MG - 1ª Reunião de preparação - Uberaba/MG - 11/2/2019.

Com alegria, anunciamos que a XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais acontecerá na Arquidiocese de Uberaba, no Triângulo Mineiro, na cidade de Romaria, dia 10 de novembro de 2019. A primeira reunião em preparação a essa Romaria aconteceu na segunda-feira, 11 de fevereiro/2019, na Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Uberaba. A reunião foi presidida por Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo da Arquidiocese de Uberaba, e contou com a participação do coordenador arquidiocesano de Pastoral, Monsenhor Célio Lima, do animador das CEBs da Arquidiocese, padre Ronan Belo Júnior, da Irmã Sônia, Carmelita Missionária de Santa Terezinha, de leigos e leigas da Arquidiocese de Uberaba, e de integrantes da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra): Edivaldo, padre Ernesto, frei Gilvander, frei Rodrigo (Integrante também da Comissão de Mineração da CNBB), Ítalo e Marcos. Agradecemos também ao padre Márcio Ruback, pároco do Santuário Nossa Senhora da Abadia de Água Suja, em Romaria, por acolher, com entusiasmo missionário e profético, a celebração de culminância da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. A XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais será promovida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG), Arquidiocese de Uberaba, Santuário de Nossa Senhora D’Abadia de Água Suja (na cidade de Romaria), Cáritas Regional MG e Cáritas Diocesana e terá a participação, tanto na preparação quanto na realização, das Pastorais Sociais, Comunidades Eclesiais de Base, movimentos sociais, enfim, todas as forças vivas que se comprometem com a luta em prol da superação de todas as injustiças socioambientais que violentam a dignidade humana e a dignidade da mãe terra, da irmã água e de todos os biomas, animais e seres vivos. Lembramos que “Uberaba”, palavra de origem tupi, significa “água cristalina”. Que essa XXII Romaria nos inspire e nos motive no compromisso de tornar límpidas nossas águas, de libertar a mãe terra, para que sejam acessíveis a todos e todas, geradoras de vida e vida em abundância (cf Jo 10,10). Sob as bênçãos de Nossa Senhora D’Abadia e de São Francisco de Assis, padroeiro da Romaria das Águas e da Terra, em Minas Gerais, convidamos todas as pessoas de boa vontade, as forças vivas a se somarem conosco na organização e realização da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais que acontecerá em processo de mutirão e reunindo todos/as que são filhos e filhas da mãe terra e da irmã água. A terra é mãe, é sagrada. O Espírito de Deus está nas águas. A água é sagrada. A terra é o corpo que tem como sangue a água. Não é possível salvar as águas sem partilha, socialização e democratização da mãe terra. Bem-vindos/as à XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais!

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Uberaba/MG, 11/2/2019.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Crime da Vale e do Estado, a partir de Brumadinho/MG: Rejane e Emília. V...







Crime
da Vale e do Estado, a partir de Brumadinho/MG: Rejane e Emília. Vídeo 5 -
1º/2/2019
Dia 1º/02/2019, frei
Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe
técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o
Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado
esse vídeorreportagem, vídeo com dona Rejane e com Maria Emília, coordenadora
do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos ameaçados de morte.
Dona Rejane Moraes, 73 anos,
e seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa
das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o
filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito
de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros
de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30,
matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB
(Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para
a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já
plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades,
araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma
infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa
deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos
diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites,
água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus
direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o
Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de
Direitos Humanos.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Córrego do Feijão: "Quem se omite diante de um crime torna-se cúmplice."...





“Quem se omite diante de um projeto de morte torna-se cúmplice" (Frei Gilvander, da CPT), no Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho/MG - 1º/2/2019.

Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, no local onde aconteceu o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, a partir das 12h28 do dia 25\01\2019, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

#FreiGilvander

Córrego do Feijão: "Quem se omite diante de um crime torna-se cúmplice."...





“Quem se omite diante de um projeto de morte torna-se cúmplice" (Frei Gilvander, da CPT), no Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho/MG - 1º/2/2019.

Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, no local onde aconteceu o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, a partir das 12h28 do dia 25\01\2019, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

#FreiGilvander

domingo, 10 de fevereiro de 2019

"Precisamos gritar contra as Mineradoras!"(Rejane Moraes/Córrego do Feij...





MINERAÇÃO: DESTRUIÇÃO DA VIDA! "Precisamos gritar contra as Mineradoras!" (Rejane Moraes, do Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG) - Vídeo 4 - 1º/2/2019.

Rejane Moraes, 73 anos, e seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem, vídeo n. 4.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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"Precisamos gritar contra as Mineradoras!"(Rejane Moraes/Córrego do Feij...





MINERAÇÃO: DESTRUIÇÃO DA VIDA! "Precisamos gritar contra as Mineradoras!" (Rejane Moraes, do Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG) - Vídeo 4 - 1º/2/2019.

Rejane Moraes, 73 anos, e seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem, vídeo n. 4.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Ocupação Prof. Fábio Alves, 720 famílias/BH: Palavra Ética/TVC BH c/ fre...





Ocupação Prof. Fábio Alves, 720 famílias na luta por moradia, em Belo Horizonte, BH: Palavra Ética/TVC BH c/ frei Gilvander. 08/12/18

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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Mineração em MG: "Já passou da hora de parar!" (Rejane Moraes) Vídeo 3 -...







Mineração
em Minas Gerais: “Já passou da hora de parar!” (Rejane Moraes), Distrito de
Córrego do Feijão, município de Brumadinho/MG - Vídeo 3 - 1º /02/2019.

Rejane Moraes, 73 anos, e
seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa
das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o
filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito
de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros
de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30,
matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB
(Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para
a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já
plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades,
araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma
infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa
deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos
diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com
dinamites, água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam
pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte.
Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da
Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de
Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a
Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse
vídeorreportagem, vídeo n. 3.

*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Mineração: Violência contra a vida/Rejane Moraes/Brumadinho/MG - Vídeo 2...





Mineração: Violência contra a vida - Rejane Moraes - Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho/MG - Vídeo 2 - 1º/02/2019.

 Rejane Moraes, 73 anos, e seu esposo Ricardo Moraes, também com 73 anos, com a saúde afetada por causa das violências das mineradoras MIB (Mineração Ibirité Ltda.) e Vale, com o filho Ricardo Filho, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do Sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos, o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), e membros da Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeorreportagem, vídeo n. 2.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º /02/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mineração: Um crime contra a vida/ Sr. Ricardo Moraes/Brumadinho/MG/Víde...





Um sítio que seria um paraíso se não fosse a MINERAÇÃO UM CRIME CONTRA A VIDA! - Sr. Ricardo Moraes - Distrito de Córrego do Feijão - Município de Brumadinho/MG - Vídeo 1 - 1º/2/2019.

Sr. Ricardo Moraes e sua esposa, Rejane Moraes, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG) e membros da Equipe Técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeo reportagem.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º/02/2019.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Comunidade Cigana S. Pedro/Ibirité/MG exige conclusão de serviços pela P...





Amparada pela Justiça, Comunidade Cigana São Pedro, em Ibirité/MG, exige conclusão de serviços pela Prefeitura. Vídeo 2 – 13/1/2019.

Ibirité, município da região metropolitana de Belo Horizonte/MG, tem impregnada nos seus quase 56 anos de história, a vida de centenas de famílias ciganas que lá residem. Um grupo dessas famílias vive, há mais de sete anos, no Acampamento Cigano São Pedro, no bairro São Pedro. Durante esses anos, vêm lutando pelo direito ao território e por direitos fundamentais que lhes permitam viver com dignidade e segurança. O terreno onde há anos fincaram suas barracas estava abandonado, sem cumprir qualquer função social. Mesmo assim, uma Ação de Reintegração de Posse foi movida contra a Comunidade. Como povos tradicionais e pelos direitos que lhes são garantidos, contaram, e continuam contando, com uma grande Rede de Apoio, o que possibilitou-lhes conquistar a suspensão da reintegração de posse e outros direitos. Dessa Rede de Apoio fazem parte o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPE/MG), pessoal da área de Direitos Humanos, CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), Advogadas e Advogados Populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), professores/as da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), Centro Universitário Izabella Hendrix, entre outros/as. Nesse vídeo, os depoimentos de Itamar e Valdinalva, lideranças da Comunidade Cigana São Pedro, que mostram os serviços que ainda precisam ser feitos pela Prefeitura de Ibirité, em cumprimento à RECOMENDAÇÃO do Ministério Público Federal, como conclusão do serviço de limpeza, acertamento do terreno, reparo de buracos, construção dos banheiros feminino e masculino. A falta desses serviços impossibilita a reorganização do Acampamento Cigano, tal qual deve ser. Enfim, amparada pela Justiça, a Comunidade Cigana do Acampamento São Pedro, em Ibirité/MG, exige da Prefeitura a conclusão dos serviços já iniciados e a realização dos serviços pendentes.

 *Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 13/1/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


Direito ao território e à dignidade: Acampamento Cigano São Pedro/Ibirit...





Direito ao território e à dignidade: Acampamento Cigano São Pedro, em Ibirité, MG. Vídeo 1 - 13/1/2019.

Em Ibirité/MG, região metropolitana de Belo Horizonte, a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano São Pedro, há mais de sete anos luta por direitos fundamentais que garantam às famílias do acampamento viver com dignidade. A base de todos esses direitos está no direito ao território, para que possam fincar de vez suas tendas, viver com segurança, em harmonia, de acordo com sua cultura, suas tradições, mas com o respeito do Poder Público, que lhes é devido como cidadãos e cidadãs. Após anos de luta e resistência e com a ajuda de uma grande Rede de Apoio formada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPE/MG), área dos Direitos Humanos, CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), professores e professoras e universitárias e universitários (UEMG), Advogadas e Advogados Populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), Centro Universitário Izabella Hendrix, entre outros/as, conseguiram suspender uma liminar de reintegração de posse e, em dezembro de 2018, conquistaram na Justiça o direito a terem realizados no terreno serviços de limpeza, drenagem e construção de banheiros feminino e masculino, o que lhes permitiria viver num espaço decente, limpo, livre de contaminações. Nesse vídeo, o depoimento das lideranças da Comunidade, Valdinalva e Itamar, que apresentam com satisfação os serviços realizados, falam de projetos a serem desenvolvidos na área, mas falam também dos serviços que ainda não foram feitos e que já deveriam ter sido efetuados pela Prefeitura de Ibirité, segundo exigência do MPF. Também nesse vídeo, depoimentos de outros ciganos da Comunidade que falam de suas origens, de sua cultura e de sua luta por sobrevivência.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 13/1/2019.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Geólogo:"Forçar desocupação na Ocupação dos Carroceiros/BH é arbitraried...





Geólogo Dr. Carlos Von Sperling Gieseke: "Forçar desocupação na Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, em Belo Horizonte, é uma arbitrariedade." Vídeo 2 - 23/1/2019.

No dia 24 de janeiro/2019, mães da Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte/MG, acompanhadas pelo geólogo. Dr. Carlos Von Sperling Gieseke, pelo cartógrafo Eduardo Gontijo de Oliveira e por frei Gilvander Moreira, da CPT, e por Fábio, do MLB, todas e todos animados pela esperança e pela iluminação da verdade dos fatos, compareceram ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para participarem de uma reunião, previamente marcada, com o M.M. Juiz, responsável pela determinação de reintegração de posse da Ocupação. Ao chegarem, foram comunicados de que a reunião estava cancelada. A expectativa de todos e todas era de serem ouvidos/as pelo Juiz e apresentarem a ele o laudo imparcial feito após perícia no local, em que fica comprovado que as casas da Ocupação dos Carroceiros no Tirol não estão em área de risco. Nesse vídeo, o parecer do geólogo Dr. Carlos Von Sperling Gieseke, que, com detalhes, apresenta informações importantes que devem ser consideradas. Dr. Carlos solicita ainda que o Juiz responsável pela determinação de reintegração de posse da área ocupada pelas nove famílias de carroceiros, há mais de sete anos, reveja sua decisão. O geólogo, baseado na perícia feita minuciosamente da área em questão, considera que forçar a desocupação das famílias que têm suas vidas inseridas no local há anos é uma arbitrariedade.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 24/1/2019.
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#FreiGilvander

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Prisão dos responsáveis pelo crime da VALE e suspensão da mineração/Fre...





Prisão imediata dos responsáveis pelo crime da Vale e do Estado, e suspensão da mineração em Minas Gerais. Por Frei Gilvander, da CPT-MG, 28/1/2019.

Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da coordenação da CPT no estado de Minas Gerais, alerta que não podemos nos contentar com medidas paliativas no caso do crime tragédia da Vale e do Estado, que a partir de Brumadinho, dia 25/01/2019, às 12h30, iniciou uma grande sexta-feira da Paixão matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. Clamando por justiça, frei Gilvander diz que o justo e necessário é a prisão preventiva imediata do Presidente da VALE, dos Diretores da VALE, das autoridades dos Governos que autorizaram o funcionamento e dos responsáveis pela licença, além de suspensão por tempo indeterminado da mineração em Minas Gerais e em todo o país até que se faça uma avaliação independente e imparcial e, reabrir apenas as minas que têm garantias idôneas de que não haverá rompimento de barragens de rejeitos de minério.

*Filmagem de Irmã Neusa do Nascimento, do Conselho da Pastoral dos Pescadores. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 28/01/2019.
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Crime da VALE/Estado: povo, reaja, se organize e levante a voz. Frei Rod...







Crime
da VALE e do Estado: povo, reaja, se organize e levante a voz. Frei Rodrigo
Peret, da Comissão de Mineração da CNBB e da CPT/MG. 28/1/2019.
Em entrevista a frei
Gilvander Moreira, frei Rodrigo Peret, da Comissão de Mineração da CNBB e da
CPT/MG, exige justiça profunda no caso do crime tragédia e genocídio da
mineradora Vale e do Estado, a partir de Brumadinho, acontecido a partir do
meio dia de uma sexta-feira, que se tornou Sexta-feira da Paixão, do dia
25/01/2019. *Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de
Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 19/12/2018. Frei Rodrigo
Peret analisa as causas profundas dos crimes anunciados nos casos dos
rompimentos de barragens de mineração com lama tóxica.

E conclama o povo para se mobilizar lutar coletivamente, em lutas massivas,
pela superação dessa máquina de moer vidas que é o capitalismo com modelo
devastador de mineração.
*Filmagem de frei Gilvander,
da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
Belo Horizonte/MG, 28/01/2019.
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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Chega de mineração! Chega de impunidade! Ir. Neusa (CPP) e Clarindo (Mo...





Chega de mineração! Chega de impunidade! A vida pede socorro! Irmã Neusa, do CPP, e Clarindo, do Mov. dos Pescadores Artesanais - 28/1/2019.

Em entrevista a frei Gilvander Moreira, Irmã Neusa do Nascimento, da coordenação do Conselho de Pastoral dos Pescadores/as (CPP), exige justiça profunda no caso do crime tragédia e genocídio da mineradora Vale e do Estado, a partir de Brumadinho, acontecido a partir do meio dia de uma sexta-feira, que se tornou Sexta-feira da Paixão, do dia 25/01/2019. Também o pescador Clarindo, do Movimento Nacional dos Pescadores e Pescadoras Artesanais, denuncia esse crime hediondo e clama por justiça. “Sempre pedimos que a irmã chuva venha para molhar a mãe terra e gerar vida, mas a partir de 25/01/2019, toda vez que chover na bacia do Rio Paraopeba, ficaremos preocupados, porque mais lama tóxica será empurrada para o nosso querido Rio São Francisco que já está na UTI. Basta de mineração!”, diz emocionado Clarindo.

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 19/12/2018.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Crimes cometidos por mineradoras em Congonhas/MG e a cumplicidade do Est...





Povo de Congonhas, MG, também está sendo violentado pela mineração, abaixo de uma megabarragem, da CSN. Sandoval Filho denuncia. 19/12/2018.

Crimes cometidos por mineradoras, pelo rompimento de barragens de rejeitos, na história de Congonhas/MG, e a cumplicidade do Estado - Por Sandoval de Souza Pinto Filho, no Lançamento do Boletim Informativo Cartografia da Cartografia Social, n.º 11, “Atingidos pelo Projeto Minas-Rio: Comunidades a Jusante da Barragem de Rejeitos” . 19/12/2018. No dia 19 de dezembro de 2018, no Asas de Papel Café & Arte, em Belo Horizonte/MG, aconteceu o lançamento do Boletim Informativo Cartografia da Cartografia Social, no. 11, “Atingidos pelo Projeto Minas-Rio: Comunidades a Jusante da Barragem de Rejeitos”. O evento contou com uma Roda de Conversa, da qual participaram golpeados/as e massacrados/as por barragens, pesquisadores, ambientalistas, sindicalistas, ativistas, jornalistas, estudantes e professoras. Nessa Roda de Conversa, o conhecimento do trabalho realizado e a situação das comunidades Passa Sete, Água Quente e São José do Jassém, nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, MG, e a partilha de experiências e preocupações em torno do modelo de extração mineral vigente no estado de Minas Gerais, e a violência com que superexploram comunidades e territórios. Nesse vídeo, o depoimento de Sandoval de Souza Pinto Filho, ex-sindicalista, ambientalista, Diretor de Meio Ambiente e Saúde da União de Associações Comunitárias de Congonhas – UNACCON - na resistência à mineração em Congonhas, que enfatizou a recorrência dos crimes com barragens de rejeitos de minério - lama tóxica - na história de Congonhas, MG, e a cumplicidade do Estado com a liberação das megabarragens em áreas povoadas.

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 19/12/2018.
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