A Ocupação Novo Paraíso, no bairro Palmeiras, em Belo Horizonte, MG, cerca de 600 famílias, com quase 3 anos de luta já se trata de uma Comunidade Consolidada com mais de 500 casas de alvenaria construídas, mas agora ficaram sabendo que há uma decisão judicial de reintegração de posse já transitada em julgado. Não foram convocados para se defender no processo. O povo vai resistir e não vai aceitar despejo. Despejar a Ocupação Novo Paraíso seria uma injustiça que gritaria aos ceús.
MINERAÇÃO EM MG É FAVORECIDA PELA FLEXIBIIZAÇÃO DAS LEIS – CUMPLICIDADE QUE FAVORECE O CRIME E DESTRÓI A VIDA. BRUMADINHO/MG - Gustavo Gazzinelli – Vídeo 5 - 15/3/2019.
No dia 15 de março de 2019, quando se completaram 50 dias de lama tóxica, com gravíssimas consequências socioambientais do crime tragédia da VALE e do Estado, ocorrido a partir de Brumadinho, MG, no dia 25 de janeiro de 2019, foi realizada na Câmara Municipal de Brumadinho, uma audiência pública para debater esse crime, um dos maiores crimes ambientais e um dos maiores acidentes de trabalho da historia da humanidade e o maior do Brasil. A Audiência Pública foi requerida pela Deputada Federal Áurea Carolina, do PSOL/MG, e contou com a participação de centenas de pessoas, entre elas, moradores de comunidades atingidas, vereadores, integrantes da Comissão Externa Desastre de Brumadinho, da Câmara dos Deputados Federais, defensorias públicas da União e do Estado de Minas Gerais, Arquidiocese de Belo Horizonte e representantes de entidades diversas. Todo o debate girou em torno da enorme devastação e da destruição da vida, e das centenas de mortes humanas, causadas pelo capitalismo – que é desumano e predatório – e é o que sustenta e direciona as mineradoras e a mineração. Nesse vídeo, a fala de Gustavo Gazzinelli do Movimento das Serras e Águas de Minas.
*Divulgação: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
I Assembleia da Associação Indígena Kiriri, em Caldas, sul de Minas Gerais: Fé, coragem e esperança! Vídeo 8 - 27/1/2019.
O Povo Indígena Kiriri, em retomada de 39 hectares de terra, no Bairro Rural Rio Verde, município de Caldas, sul de Minas Gerais, deu mais um grande passo na luta pela permanência na terra, no dia 27 de janeiro de 2019, com a fundação da Associação Indígena Kiriri do Rio Verde, em Caldas, Minas Gerais. Um grande número de pessoas se reuniu na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, sul de Minas, para participar do evento: autoridades locais, apoiadores, moradores da Comunidade do Rio Verde, da cidade de Caldas e região. A área é ocupada por 16 famílias do Povo Kiriri (43 pessoas indígenas), vindas do oeste da Bahia, desde outubro de 2016. A área, até então abandonada há mais de uma década, pertence à UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e, com essa luta pela terra, as famílias buscam um local permanente onde possam viver com dignidade e preservar sua cultura. Em 2017, os indígenas Kiriri atenderam a uma ordem de despejo e, seguindo orientações da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), foram levadas, pelo Governo de Minas Gerais, para um terreno em Patos de Minas. Foram praticamente abandonados lá, à própria sorte, considerando a falta de estrutura do local e a distância da cidade. Com apoio da comunidade do Bairro Rural Rio Verde e de moradores de Caldas, os Kiriri retornaram à terra onde estavam e onde já tinham construído várias casas de barro e pau a pique. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi novamente notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Contudo, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Atualmente, a Aldeia Indígena Kiriri com 14 casas de taipa, criação de galinhas, porcos, hortas e lavouras agroecológicas, sem uso de venenos e há um projeto de extensão da UEMG para a comunidade. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a oitava parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, com registro da I Assembleia da Associação Indígena Kiriri do Rio Verde, em Caldas, sul de Minas Gerais, coordenada por Daniel Tygel, presidente da Aliança em prol da APA de Pedra Branca. Nessa I Assembleia foi escolhida a Coordenação Administrativa da Associação com seus respectivos Conselhos.
* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 8.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
ASSOCIAÇÃO INDÍGENA KIRIRI DO RIO VERDE, EM CALDAS, SUL DE MG: Mais um passo na luta pela terra. Vídeo 7 - 27/1/2019.
No dia 27 de janeiro de 2019, o Povo Indígena Kiriri, em retomada de 39 hectares de terra, no Bairro Rural Rio Verde, município de Caldas, sul de Minas Gerais, deu mais um grande passo na luta pela permanência na terra, com a fundação da ASSOCIAÇÃO INDÍGENA KIRIRI DO RIO VERDE, EM CALDAS, MG. O evento que marcou a fundação da Associação foi realizado na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, sul de MG, e contou com a participação de autoridades locais, apoiadores, moradores da Comunidade do Rio Verde, da cidade de Caldas e região. A cerimônia, programada com antecedência, aconteceu dois dias depois do crime tragédia praticado em Brumadinho, pela Vale, com licença do Estado, o que a fez ser marcada também por luto, dor e indignação. Desde outubro de 2016, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri (43 pessoas indígenas), vindas do oeste da Bahia, ocupam, em retomada, uma área de 39 hectares, no município de Caldas, sul de Minas Gerais. A área, até então abandonada há mais de uma década, pertence à UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e, com essa luta pela terra, as famílias buscam um local permanente onde possam viver com dignidade e preservar sua cultura. Em 2017, os indígenas Kiriri atenderam a uma ordem de despejo e, seguindo orientações da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), foram levadas, pelo Governo de Minas Gerais, para um terreno em Patos de Minas. Foram praticamente abandonados lá, à própria sorte, considerando a falta de estrutura do local e a distância da cidade. Com apoio da comunidade do Bairro Rural Rio Verde e de moradores de Caldas, os Kiriri retornaram à terra onde estavam e onde já tinham construído várias casas de barro e pau a pique. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi novamente notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Contudo, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Atualmente, a Aldeia Indígena Kiriri com 14 casas de taipa, criação de galinhas, porcos, hortas e lavouras agroecológicas, sem uso de venenos e há um projeto de extensão da UEMG para a comunidade. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a sétima parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, com registro do momento específico da fundação da Associação do Povo Indígena Kiriri do Rio Verde, em Caldas, sul de MG, coordenado por Daniel Tygel, presidente da Aliança em prol da APA da Pedra Branca.
* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 7.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Carliusa do Povo Kiriri, mulher guerreira: “O nosso lugar é aqui!” (Em Caldas, sul de MG.) – Vídeo 6 – 27/1/2019.
Vindas do oeste da Bahia, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri ocupam, em retomada, desde outubro de 2016, uma área de 30 hectares, no município de Caldas, sul de Minas Gerais. A área, até então abandonada há mais de uma década, pertence à UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e, com essa luta pela terra, as famílias buscam, um local permanente onde possam viver com dignidade e preservar sua cultura. Em 2017, os indígenas Kiriri atenderam a uma ordem de despejo e, seguindo orientações da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), foram levadas, pelo Governo de Minas Gerais, para um terreno em Patos de Minas. Foram praticamente abandonados lá, à própria sorte, considerando a falta de estrutura do local e a distância da cidade. Com apoio da comunidade do Bairro Rural Rio Verde e de moradores de Caldas, os Kiriri retornaram à terra onde estavam e onde já tinham construído várias casas de barro e pau a pique. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi novamente notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Contudo, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. A aldeia conta atualmente, com 14 casas de taipa, criação de galinhas, porcos, hortas e lavouras agroecológicas, sem uso de venenos e há um projeto de extensão da UEMG para a comunidade. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, o depoimento comovente da Professora Carliusa Kiriri, liderança indígena, esposa do Cacique Adenilson Kiriri, que fala de injustiça, coragem, amizade, solidariedade, resistência... Carliusa fala, sobretudo, de luta pela terra que lhes pertence por direito.
*Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 6.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Povo Indígena Kiriri em Caldas, sul de MG: A trajetória da luta pela terra, por Cacique Adenilson. Vídeo 5 – 27/1/2019.
Em Caldas, sul de Minas Gerais, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, vindas do oeste da Bahia, ocupam uma área situada no bairro rural Rio Verde, a 7 km da sede do município de Caldas. Na área, os Kiriri construíram suas casas de pau a pique e barro, plantam lavouras, árvores frutíferas e plantas medicinais de forma agroecológica, sem veneno e, mesmo sem a estrutura adequada, passando por dificuldades pela falta de atenção do Poder Público, as famílias lutam pelo sagrado direito à terra que lhes pertence, por direito legítimo, para que possam nela viver e conviver em paz e harmonia com a Mãe terra e toda a natureza, e uns com os outros e com comunidade entorno, conforme sua cultura, suas tradições, suas origens, em sintonia com todos os encantados, seus ancestrais. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a quinta parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri em Caldas, MG, com a retrospectiva dessa luta pela terra em Caldas, sul de MG, apresentada pelo Cacique Adenilson.
*Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 5.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
A luta dos povos indígenas é nossa também. “Esta terra (em Caldas, sul de MG) é Kiriri!” Despejo, não! – Vídeo 4 – 27/1/2019.
Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, 16 famílias (43 pessoas) vindas do oeste da Bahia ocupam uma área de 30 hectares, em retomada, onde convivem em plena harmonia com a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a Natureza. Essa harmonia se faz também presente na convivência uns com os outros e com a comunidade rural do Rio Verde, onde estão inseridos. Ali, além de dedicarem-se ao cultivo de lavouras, pomar e plantas medicinais de forma agroecológica, sem uso de veneno nas plantações, os indígenas cuidam também da preservação da mata do território e dedicam-se ao reflorestamento de áreas devastadas da mata. Para o Povo Indígena Kiriri, esta mata é templo sagrado, espaço de espiritualidade e fortalecimento de sua fé, de sua cultura e garantia de sobrevivência. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a quarta parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, quando a comunidade indígena e apoiadores reuniram-se para celebrar mais um passo nessa luta pela terra, com a fundação da Associação do Povo Indígena Kiriri de Caldas, sul de MG.
* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 4.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Na luta do Povo Indígena pela terra, em Caldas, sul de MG, SOMOS TODOS KIRIRI. Vídeo 3. 27/1/2019.
Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, 16 famílias (43 pessoas) vindas do oeste da Bahia ocupam uma área de 30 hectares, em retomada, onde convivem em plena harmonia com a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a Natureza. Essa harmonia se faz também presente na convivência uns com os outros e com a comunidade rural do Rio Verde, onde estão inseridos. Ali, além de dedicarem-se ao cultivo de lavouras, pomar e plantas medicinais de forma agroecológica, sem uso de veneno nas plantações, os indígenas cuidam também da preservação da mata do território e dedicam-se ao reflorestamento de áreas devastadas da mata. Para o Povo Indígena Kiriri, esta mata é templo sagrado, espaço de espiritualidade e fortalecimento de sua fé, de sua cultura e garantia de sobrevivência. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a terceira parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, quando a comunidade indígena e apoiadores reuniram-se para celebrar mais um passo nessa luta pela terra, com a fundação da Associação do Povo Indígena Kiriri de Caldas, sul de MG.
* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 3.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Povo Indígena Kiriri, em Caldas, MG: O sagrado direito de viver na terra que lhes pertence. DESPEJO, NÃO! - Vídeo 1 - 27/1/2019.
Em Caldas, sul de Minas Gerais, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, vindas do oeste da Bahia, ocupam uma área situada no bairro rural Rio Verde, a 7 km da sede do município de Caldas. Na área, os Kiriri construíram suas casas de pau a pique e barro, plantam lavouras, árvores frutíferas e plantas medicinais de forma agroecológica, sem veneno e, mesmo sem a estrutura adequada, passando por dificuldades pela falta de atenção do Poder Público, as famílias lutam pelo sagrado direito à terra que lhes pertence, por direito legítimo, para que possam nela viver e conviver em paz e harmonia com a Mãe terra e toda a natureza, e uns com os outros e com comunidade entorno, conforme sua cultura, suas tradições, suas origens, em sintonia com todos os encantados, seus ancestrais. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo a primeira parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri em Caldas, MG, com a apresentação da Aldeia Indígena Kiriri pelo Cacique Adenilson e por Wellington, mostrando o trabalho ali desenvolvido na terra, suas construções e suas esperanças.
*Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 1.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Povo Indígena Kiriri, em Caldas, sul de MG: Celebração da luta pelo direito à terra - Clamor por justiça! Vídeo 2 - 27/1/2019.
Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, 16 famílias (43 pessoas) vindas do oeste da Bahia ocupam uma área de 30 hectares, em retomada, onde convivem em plena harmonia com a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a Natureza. Essa harmonia se faz também presente na convivência uns com os outros e com a comunidade rural do Rio Verde, onde estão inseridos. Ali, além de dedicarem-se ao cultivo de lavouras, pomar e plantas medicinais de forma agroecológica, sem uso de veneno nas plantações, os indígenas cuidam também da preservação da mata do território e dedicam-se ao reflorestamento de áreas devastadas da mata. Para o Povo Indígena Kiriri, esta mata é templo sagrado, espaço de espiritualidade e fortalecimento de sua fé, de sua cultura e garantia de sobrevivência. Em outubro de 2018, o Povo Kiriri, em Caldas/sul de MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Entretanto, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio (Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Associação da APA da Pedra Branca, Igreja católica de Caldas, capoeiristas, professores/ras da UEMG, estudantes, advogados populares, Ministério Público Federal (MPF) etc), em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Há um clamor por justiça na esperança de que o Governo de Minas Gerais e o Poder Judiciário decidam pelo acolhimento do direito da Comunidade Indígena Kiriri de permanecer na terra outrora habitada por seus ancestrais e, portanto, legitimamente sua. O justo e ético é que o Governo de Minas e o Poder Judiciário respeitem os direitos do Povo Indígena Kiriri e tudo o que já foi e está sendo construído no território. Nesse vídeo, a segunda parte da videorreportagem feita por frei Gilvander, da CPT, no dia 27 de janeiro de 2019, na Aldeia Indígena do Povo Kiriri, em Caldas, no sul de Minas Gerais, quando a comunidade indígena e apoiadores reuniram-se para celebrar mais um passo nessa luta pela terra, com a fundação da Associação do Povo Indígena Kiriri de Caldas, sul de MG.
* Videorreportagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas, sul de MG, 27/1/2019. Vídeo 2.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Vídeos de Alcimar José de Oliveira comprovam: mineradora da MIB (empresa Mineração Ibirité Ltda), em Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG, tem barragens, sim. E de alto risco! Vídeo 2 da entrevista de frei Gilvander com Dona Vicentina e Alcimar. 20/2/2019.
No Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a preocupação, o medo, a angústia e a incerteza em relação ao presente e ao futuro, assumem dimensão imensurável. O pacato povoado que tem em sua memória histórica a tranquilidade, a qualidade de vida garantida pela agricultura familiar, a convivência harmoniosa com a natureza e uns com os outros, hoje convive com a ameaça constante do avanço da mineração e seus efeitos socioambientais desastrosos. A ganância, a ambição do capital e dos capitalistas querem seguir em ritmo acelerando, desrespeitando totalmente a vida e a história do povo do Distrito de Córrego do Feijão. Nem mesmo o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, que aconteceu a partir das 12h28 do dia 25/1/2019, em Brumadinho/MG, causando centenas de mortes, causando a morte do rio Paraopeba e de toda a biodiversidade atingida pela lama tóxica, foi capaz de barrar a ânsia do lucro das mineradoras, que já retomam suas atividades. VALE e MIB (Mineradora Ibirité Ltda.) se cercam de artifícios, com a proteção do Estado e insistem com as atividades minerárias, colocando em risco a vida das famílias e o que ainda resta da natureza. Nesse vídeo, a segunda parte da entrevista de frei Gilvander com Dona Vicentina, 83 anos, com o marido deficiente para cuidar, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do Feijão. Com as fortes imagens gravadas em outubro de 2018, Alcimar comprova que, ao contrário do que é divulgado pela MIB e pelo prefeito de Brumadinho, Alvimar Barcelos, a mineradora da MIB tem, sim, barragens no Distrito de Córrego do Feijão, e bem próximas à comunidade. E são barragens de alto risco!
*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. 20/2/22019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Mineradoras VALE e MIB, em Córrego do Feijão, Brumadinho/MG: Desrespeito com a vida e com a história. Frei Gilvander entrevista Dona Vicentina, 83 anos, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. Vídeo 1. 20/2/2019.
No Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a preocupação, o medo, a angústia e a incerteza em relação ao presente e ao futuro, assumem dimensão imensurável. O pacato povoado que tem em sua memória histórica a tranquilidade e a qualidade de vida garantida pela agricultura familiar, convivência harmoniosa com a natureza e uns com os outros, hoje convive com a ameaça constante do avanço da mineração e seus efeitos socioambientais desastrosos. A ganância, a ambição do capital e dos capitalistas querem seguir em ritmo acelerando, desrespeitando totalmente a vida e a história do povo do Distrito de Córrego do Feijão. Nem mesmo o crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, que aconteceu a partir das 12h28 do dia 25/1/2019, em Brumadinho/MG, causando centenas de mortes, causando a morte do rio Paraopeba e de toda a biodiversidade atingida pela lama tóxica, foi capaz de barrar a ânsia do lucro das mineradoras, que já retomam suas atividades. VALE e MIB (Mineradora Ibirité Ltda.) se cercam de artifícios, com a proteção do Estado e insistem com as atividades minerárias, colocando em risco a vida das famílias e o que ainda resta da natureza. Nesse vídeo, a primeira parte da entrevista de frei Gilvander com Dona Vicentina, 83 anos, com o marido deficiente para cuidar, e Alcimar, moradores do Distrito de Córrego do Feijão, com relatos e depoimentos comoventes e preocupantes acerca das ações das Mineradoras VALE e MIB, que ferem totalmente a dignidade da pessoa humana e violenta o meio ambiente de forma devastadora.
*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Distrito de Córrego do Feijão, município de Brumadinho, MG. 20/2/2019.
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Ka Ribas, do Movimento Águas e Serras de Casa Branca, de Brumadinho/MG, na reunião da Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do COPAM: "Não aceitamos mineração na Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG". 22/2/2019.
Em sua intervenção na reunião da Câmara de Atividades Minerárias - CMI - do Conselho Estadual de Políticas Ambientais (COPAM), do Governo de Minas Gerais, no dia 22/2/2019, que teve na pauta a votação pela retomada da mineração na Serra da Piedade, situada nos municípios de Caeté e Sabará, dia 22/2/2019, Ka Ribas, do Movimento Águas e Serras de Casa Branco, município de Brumadinho, MG, exigiu a preservação da Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG e afirmou: “Chega de Mineração. Já matou demais!”. Mesmo sendo um patrimônio histórico, paisagístico, natural e religioso do Estado de Minas Gerais, a Serra da Piedade já sofre com a devastação – enorme cratera - que a mineradora Brumafer deixou ao fazer “lavra predatória”. Por grande luta popular iniciada em 2001, foi fechada em 2005 e o passivo ambiental foi deixado lá na Serra da Piedade e precisa ser recuperado. Foi essa a “desculpa” que a AVG, que comprou a Brumafer na ocasião, usou e continua usando para conseguir licença para minerar. A Serra da Piedade na área pretendida pela AVG é essencial para o abastecimento de água de comunidades abaixo, como sitiantes, agricultores familiares e moradores do distrito de Ravena, em Sabará, que já vivem situações de escassez hídrica. E a AVG em seus estudos informou não haver nenhum usuário de água abaixo de onde pretende retomar as atividades de mineração, conseguindo assim a concessão por parte do Estado da totalidade de uso de água superficial e subterrânea. A Serra da Piedade é protegida por três tombamentos, como patrimônio natural, histórico e paisagístico, em nível municipal (Caeté), estadual e federal. Por isso, o IPHAN e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) têm o dever de cuidar desse patrimônio e esperamos que não deem licença para reabrir mineração na Serra da Piedade. A Serra da Piedade é responsável por parte significativa do abastecimento d’água de Belo Horizonte e região metropolitana (RMBH), que já perdeu o Rio Paraopeba – morto pela Vale e pelo Estado -, que era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A cratera que a Brumafer deixou lá na Serra é um passivo ambiental que precisa ser recuperado, mas jamais com mais mineração. Mesmo com a falta de anuência do IBAMA, do IPHAN e do IEPHA, o jovem que presidia a sessão repetia sempre que estava cumprindo uma decisão judicial e, assim, usava a decisão judicial como escudo para encobrir ilegalidades que eram levantadas. Aliás, não tem sido rara a utilização de liminares judiciais pelas mineradoras para pautar processos de licenciamento ou para garantir que as reuniões de deliberação das licenças transcorram ainda que o processo administrativo encontra-se pendente de pré-requisitos indispensáveis. Ou seja, o judiciário também tem sido cúmplice de devastação socioambiental protagonizada pelas mineradoras.
*Filmagem de Lúcio Guerra Júnior. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
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Punição para os criminosos do crime da Vale e do Estado. Respeito à vida (Frei Gilvander), em Sarzedo, MG, 04/2/2019.
Punição para os criminosos do crime da Vale e do Estado, impedimento das mineradoras, respeito à dignidade humana e de toda a natureza. É o que propõe frei Gilvander em sua intervenção na Audiência Pública em Sarzedo, MG, noite de 04/2/2019. Moradores de Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte/MG, se organizaram para cobrar que três barragens em atividade lado da cidade de Sarzedo, da mineradora Itaminas Comércio de Minérios S.A., seja retirada da cidade. Depois do crime tragédia da mineradora Vale e do Estado, ocorrido a partir de Brumadinho/MG, dia 25/1/2019, que deixou centenas de mortos, matou o Rio Paraopeba e de consequências socioambientais desastrosas e imensuráveis, os moradores de Sarzedo, MG, se preocuparam com a segurança pois há vários bairros abaixo das três barragens da Itaminas e exigiram respostas sobre a situação real das barragens e garantias para que não rompam. As comunidades localizadas logo abaixo do terreno onde ocorre a mineração correm sérios riscos com um possível rompimento dessas três barragens de rejeitos tóxicos de mineração da Itaminas. A mobilização popular dos habitantes de Sarzedo, apoiados por diversas entidades e movimentos sociais, conquistou a realização de uma audiência pública para discutir o assunto e encaminhar ações que garantam a segurança e a qualidade de vida da população. Nesse vídeo, a intervenção de frei Gilvander, da CPT, que, num pronunciamento eloquente e profético, propõe a prisão dos criminosos envolvidos no rompimento das barragens de Brumadinho e outras barragens em Minas Gerais, que também causaram mortes, devastação e desastre socioambiental; propõe também o impedimento das grandes mineradoras e o respeito à dignidade da vida humana e de toda a biodiversidade com políticas públicas voltadas para a vocação primeira de Sarzedo e outros municípios da região, que é a agricultura familiar, com preservação do meio ambiente, garantindo assim, melhor qualidade de vida. Para frei Gilvander, o único interesse dessas mineradoras é o lucro, sem nenhuma responsabilidade com a vida humana e toda biodiversidade.
*Filmagem de Márcio Beraldo. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Sarzedo, MG, 04/2/2019.
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"Mineração na Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG, é crime e pecado mortal"- afirma frei Gilvander.
Em sua intervenção na reunião da Câmara de Atividades Minerárias - CMI - do Conselho Estadual de Políticas Ambientais (COPAM), do Governo de Minas Gerais, no dia 22/2/2019, que teve na pauta a votação pela retomada da mineração na Serra da Piedade, situada nos municípios de Caeté e Sabará, dia 22/2/2019, frei Gilvander exigiu a preservação da Serra da Piedade, em Caeté e Sabará, MG e afirmou: “Mineração na Serra da Piedade é crime e pecado mortal!”.
Mesmo sendo um patrimônio histórico, paisagístico, natural e religioso do Estado de Minas Gerais, a Serra da Piedade já sofre com a devastação – enorme cratera - que a mineradora Brumafer deixou ao fazer “lavra predatória”. Por grande luta popular iniciada em 2001, foi fechada em 2005 e o passivo ambiental foi deixado lá na Serra da Piedade e precisa ser recuperado. Foi essa a “desculpa” que a AVG, que comprou a Brumafer na ocasião, usou e continua usando para conseguir licença para minerar. A Serra da Piedade na área pretendida pela AVG é essencial para o abastecimento de água de comunidades abaixo, como sitiantes, agricultores familiares e moradores do distrito de Ravena, em Sabará, que já vivem situações de escassez hídrica. E a AVG em seus estudos informou não haver nenhum usuário de água abaixo de onde pretende retomar as atividades de mineração, conseguindo assim a concessão por parte do Estado da totalidade de uso de água superficial e subterrânea. A Serra da Piedade é protegida por três tombamentos, como patrimônio natural, histórico e paisagístico, em nível municipal (Caeté), estadual e federal. Por isso, o IPHAN e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) têm o dever de cuidar desse patrimônio e esperamos que não deem licença para reabrir mineração na Serra da Piedade. A Serra da Piedade é responsável por parte significativa do abastecimento d’água de Belo Horizonte e região metropolitana (RMBH), que já perdeu o Rio Paraopeba – morto pela Vale e pelo Estado -, que era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A cratera que a Brumafer deixou lá na Serra é um passivo ambiental que precisa ser recuperado, mas jamais com mais mineração. Mesmo com a falta de anuência do IBAMA, do IPHAN e do IEPHA, o jovem que presidia a sessão repetia sempre que estava cumprindo uma decisão judicial e, assim, usava a decisão judicial como escudo para encobrir ilegalidades que eram levantadas. Aliás, não tem sido rara a utilização de liminares judiciais pelas mineradoras para pautar processos de licenciamento ou para garantir que as reuniões de deliberação das licenças transcorram ainda que o processo administrativo encontra-se pendente de pré-requisitos indispensáveis. Ou seja, o judiciário também tem sido cúmplice de devastação socioambiental protagonizada pelas mineradoras.
*Filmagem de Pedro de Philips. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 26/1/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.